TINTAPERMANENTE

PALAVRAS AO VENTO E SIMPLESCRITOS

Nome:
Localização: Lisboa, Portugal

quinta-feira, abril 22, 2004

Estado de Alma
Olho o céu negro,
Não há estrelas nem luar,
A terra gira e os ponteiros do relógio não param,
O bebé chora no ventre da mãe,
As crianças não conseguem sorrir,
Bêbados e prostitutas segredam suas aventuras,
Polícias e ladrões brincam de toca e foge,
As sirenes loucas correm,
Os amantes fundem-se,
Poetas que gritam em silêncio,
O som do motor abafa gemidos e sentimentos de dôr,
Estou só...
O uivo do coyote chama por mim.