TINTAPERMANENTE

PALAVRAS AO VENTO E SIMPLESCRITOS

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Localização: Lisboa, Portugal

sábado, junho 12, 2004

Quem me chama? As vozes que oiço são ecos do tempo,
Simulações gastas e tantas vezes repetidas
Que hoje já não as oiço
Chamam por mim porque não me vêm
A rudeza desse traço
A incompreensão das palavras
A desvalorização dos escritos
Provocam guerrilhas nos espíritos adormecidos
Morre-se aos poucos
Um dia após outro
As ilusões são derrotadas pelas desilusões
Não existem armaduras para protecção total
A surpresa existe tal como a coincidencia
Neste momento de total e apatia
" Eu não acredito em ti
eu não acredito em mim
eu não acredito nos poetas
eu não acredito nos politicos
eu não acredito nos homens
eu não acredito nas mulheres
eu não acredito nos artistas
eu não acredito em Jesus
eu nã acredito em ninguem
eu não acredito"