TINTAPERMANENTE

PALAVRAS AO VENTO E SIMPLESCRITOS

Nome:
Localização: Lisboa, Portugal

domingo, março 27, 2005

Ontem era Azul

Noites são dias
E tu és minha nesta hora
Os dias diferentes onde o arco iris conta histórias de Deus e Diabo
Meu pensamento é diferente do teu
O som nostálgico do dedilhar nas cordas paralelas
Vejo o teu rosto e apago os sonhos do tempo

Ontem
Ontem eu era Azul
Hoje sou....
Quando era criança e queria coisas novas,
Via um filme e juntos contavamos
Há, Há, Há,
Ontem, Ontem, Ontem eu era azul
Hoje, Hoje, Hoje sou...
As sombras do teu estão marcadas no meu rosto
Lembras-te de ontem
Ontem eu era Azul

quarta-feira, março 23, 2005

H D

Iron EagleHá 100 anos, dois rapazes preguiçosos mas inteligentes, Arthur Davidson, escultor, e William S. Harley, desenhador, fartos de pedalar, tiveram a ideia genial de acrescentar um motor a uma bicicleta e começava assim uma lenda: Harley Davidson, um elogio cromado à preguiça.
A Harley Davidson é a imagem de uma maneira de ser, selvagem, rebelde e solitária.
Uma forma de viajar, não pelo prazer de chegar, mas sim pelo prazer de ir, como uma aventura poética e um meio simbólico para atingir o espirito de liberdade.
O símbolo da rebeldia a que sempre esteve ligada já não é o que era, mas a imagem da Harley Davidson estará sempre associada aos que gostam de vaguear pela vida, mesmo que seja só por um par de horas.
Não há duas Harley iguais, todas são preciosas e únicas e o único limite à metamorfose é a imaginação de cada um, uma transformação que pode durar uma vida.
Soberbas, únicas e envolventes ou arfantes, odiosas e ultrapassadas, as Harley Davidson vivem ainda e sempre e não deixam ninguém indiferente.
Easy Rider, o prazer da sedução aliada à força do ferro. Eu gosto.
By PN

Aqui

É aqui que sou prisioneira do teu laço.
É aqui que sacudo as asas e chilreio mais baixo.
É aqui que desvio as cortinas de mim e não pestanejo.
É aqui que dispo a máscara e envolvo-me no véu do feitiço.
É aqui que nasce água quando alastras os teus dedos em cada grão da minha pele.
É aqui que tudo acaba e começa, nestas minhas mãos que nada sabem agarrar.
Paula Nunes

Mágoa

Meu piano é minha bebida,
Afogo minhas mágoas nos meus dedos,
A lua envia-me as suas,
Não és minha, nem nunca foste,
É esta minha história de glória,
Tu e Eu...
Meu piano é minha bebida,
Afogo minhas mágoas nos meus dedos,
Despeço-me e não volto mais,
É tempo de dizer Adeus,
Meu piano é minha bebida,
Bebo-o até me afogar.

terça-feira, março 22, 2005

Disseram

" Se compreendêssemos, nuca mais poderíamos julgar"
André Malraux